A Quinta dos Bispos foi criada entre 1552 e 1572 pelo Bispo do Porto D. Rodrigo Pinheiro com o objectivo de criar um local de repouso. Durante os séculos seguintes os bispos do Porto aí encontraram um refúgio acolhedor. Entre 1741 e 1752 o arquiteto italiano Nicolau Nasoni é responsável por uma série de intervenções na Quinta por encomenda do bispo D. José Fonseca e Évora. É assim que surge, entre outros elementos arquitetónicos, a belíssima entrada barroca voltada para o Largo da Igreja.
A Quinta foi comparada com as mais belas propriedades de Espanha, Toscana ou Roma.
portão lateral
A casa de campo prolongou-se até ao séc. XIX. Em 1844, sendo Bispo do Porto, o abade Fonte Boa, D. Jerónimo José da Costa Rebelo (o Canaveta) começou a era do declínio.
Em 1910, com o advento da República, o património da Quinta de Santa Cruz do Bispo passou definitivamente da Igreja para o Estado. Em 1913 foi cedida pelo Ministério da Justiça ao do Fomento para nela se instalar o Posto Agrário do Minho Litoral, dada a ampla superfície de terras aráveis, lameiros e arvoredos.
Conjunto habitacional dos guardas preisionais
Em 1913 foi cedida pelo Ministério da Justiça ao do Fomento para nela se instalar o Posto Agrário do Minho Litoral, dada a ampla superfície de terras aráveis, lameiros e arvoredos.
Em 1939 transitou a Quinta, de novo, para o Ministério da Justiça, instalando-se aí a Colónia Penal. Realizaram-se as obras para adaptação a tal finalidade. Construiu-se o Pavilhão Prisional e outras dependências.(informação retirada, parcial ou integralmente, do site da CMMatosinhos)
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