O Largo da Viscondessa foi o ponto de encontro escolhido pelo historiador Joel Cleto para dar início á visita a Santa Cruz do Bispo, integrada num ciclo de 10 visitas pelas freguesias de Matosinhos.
D. Maria Dias de Sousa, nasceu em 30 de Dezembro de 1816. Descendia de família pobre e não sabia escrever. Casou, a 24 de Fevereiro de 1837, com António Francisco Pereira, um marítimo que foi capitão da Marinha Mercante, conhecido por "Mirão". Não teve filhos.
Herdou avultada fortuna do Brasil, legada por seu tio José Dias de Sousa, falecido em Porto Alegre, em 1865.
Herdou avultada fortuna do Brasil, legada por seu tio José Dias de Sousa, falecido em Porto Alegre, em 1865.
D. Maria Dias de Sousa terá tido o reconhecimento e consagração oficial da sua generosidade e qualidades de carácter, cuja nobreza se reflectiu no contributo prestado à colectividade.
O alvará régio concedeu-lhe em 1892, o título de Viscondessa e a gratidão popular o apelido de Veneranda e, desse modo é para esta terra, a Veneranda Viscondessa de Santa Cruz do Bispo.
Faleceu em 12 de Março de 1899, com 82 anos de idade.
Escola da Bomba, para meninas criada em 1890 pela Viscondessa
Atual Centro Civico de Santa Cruz do Bispo foi originalmente criado pela Viscondessa como Escola de N.ªSr.ª do Guia, para meninos (1888)
A sua obra benemérita conta entre outos com as seguintes empreendimentos por ela subsidiados
- Reedificação da Capela de N.ª Sr.ª do Livramento (1880).
- Alargamento do Adro, casas e escadaria de acesso no Monte de S. Brás (1880).
- Sacristia da Igreja Paroquial (1881).
- Escola de N.ªSr.ª do Guia, para meninos (1888).
- Escola da Bomba, para meninas (1890).
- Residência Paroquial (1890)
- Edificação da Capela de N.ª Sr.ª da Guia, na sua forma actual (1890)
- Poço de S. Brás para gastos da Irmandade e casas (1899)
- Capela-jazigo no Cemitério (1886)
- Doações várias à Irmandade e à Junta da Paróquia, entre as quais, destacamos: alfaias litúrgicas, toalhas douradas, jarras de prata, ouro, dinheiro, etc., conforme relatório extenso do testamento feito em 12 de Outubro de 1897.
- Legado de 400 mil réis para a Irmandade de N.ªSr.ª do Livramento para custear obras e reparações, assim como um pálio.
Doação, por testamento, de dinheiro a muitas pessoas da Freguesia, entre as quais o pároco Rev.º Manuel Alves da Cruz, com 400 mil réis.
Só por esta vasta obra, que na sua maior parte continua de pé e ao serviço da colectividade, merecerá a Veneranda perpétua veneração e homenagem, por parte de quem, nesta terra, cultivar a memória histórica. Por essa razão, desde há muito que a Freguesia deu ao largo da Igreja, que a partir de 1939, tem o aspecto actual, o nome de Largo da Viscondessa.
- Alargamento do Adro, casas e escadaria de acesso no Monte de S. Brás (1880).
- Sacristia da Igreja Paroquial (1881).
- Escola de N.ªSr.ª do Guia, para meninos (1888).
- Escola da Bomba, para meninas (1890).
- Residência Paroquial (1890)
- Edificação da Capela de N.ª Sr.ª da Guia, na sua forma actual (1890)
- Poço de S. Brás para gastos da Irmandade e casas (1899)
- Capela-jazigo no Cemitério (1886)
- Doações várias à Irmandade e à Junta da Paróquia, entre as quais, destacamos: alfaias litúrgicas, toalhas douradas, jarras de prata, ouro, dinheiro, etc., conforme relatório extenso do testamento feito em 12 de Outubro de 1897.
- Legado de 400 mil réis para a Irmandade de N.ªSr.ª do Livramento para custear obras e reparações, assim como um pálio.
Doação, por testamento, de dinheiro a muitas pessoas da Freguesia, entre as quais o pároco Rev.º Manuel Alves da Cruz, com 400 mil réis.
Só por esta vasta obra, que na sua maior parte continua de pé e ao serviço da colectividade, merecerá a Veneranda perpétua veneração e homenagem, por parte de quem, nesta terra, cultivar a memória histórica. Por essa razão, desde há muito que a Freguesia deu ao largo da Igreja, que a partir de 1939, tem o aspecto actual, o nome de Largo da Viscondessa.
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