Paragem para referir o corte abrupto das ruas por causa da construção do porto de leixões. Joel Cleto refere que Matosinhos era uma área de salinas e tinha um importante estaleiro naval muito antes de se tornar o maior porto de pesca do mundo.
A visita prossegue em direcção ao mercado de Matosinhos, projectado por jovens arquitectos da empresa “ARS arquitectos” em 1936 e que ficaria pronta em 1946. Esta obra sofreu diversas alterações e atrasos devido à falta de ferro que estava a ser utilizado na II guerra mundial e passou a utilizar betão.
Aliás, na sequência da construção do Mercado de Matosinhos, os mesmos arquitectos foram convidados a projectar em 1949 o mercado do Bom Sucesso que viria a ser inaugurado 2 anos mais tarde.
Aliás, na sequência da construção do Mercado de Matosinhos, os mesmos arquitectos foram convidados a projectar em 1949 o mercado do Bom Sucesso que viria a ser inaugurado 2 anos mais tarde.
Em Julho de 1884, tinham início as obras de construção do Porto de Leixões. Durante as décadas seguintes acabaram por fazer desaparecer a foz e o estuário do rio Leça e provocar profundas transformações nas zonas ribeirinhas de Matosinhos e Leça da Palmeira.
Desapareciam assim, para sempre, quarteirões inteiros, casas, jardins e praças públicas, um antigo mercado, estátuas, capelas, cinco pontes, lavadouros públicos, praias fluviais, etc.
Desapareciam assim, para sempre, quarteirões inteiros, casas, jardins e praças públicas, um antigo mercado, estátuas, capelas, cinco pontes, lavadouros públicos, praias fluviais, etc.
Uma dessas capelas, a de São Roque encontra-se actualmente no cemitério de Sendim. Já a Capela de Santo Amaro, desconstruída em 1947, viu as suas pedras serem cuidadosamente numeradas e guardadas ate 2009, ano da reconstrução da sua fachada que se encontra agora uns metros mais acima do actual mercado de Matosinhos. »mais fotografias desta Capela no post mais antigo deste blog
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